terça-feira, 18 de novembro de 2014

VAGAS DE EMPREGO NO ALTO TIETÊ E REGIÂO !!

VAGAS DE EMPREGO NO ALTO TIETÊ!
Os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) do Alto Tietê oferecem oportunidades para quem busca uma nova qualificação nesta semana. As unidades funcionam das 8h às 17h. Os interessados devem levar carteira de trabalho, CPF, RG e PIS a um dos postos.
Em MOGI DAS CRUZES, há vagas parra coletor de lixo, auxiliar de limpeza e garçom. Já em Ferraz de Vasconcelos, os interessados podem se inscrever em processos seletivos para agente funerário, atendente de lanchonete e auxiliar de linha de produção. ITAQUAQUECETUBA tem vagas para soldador, auxiliar de manutenção predial e açougueiro desossador.
Em POÁ, vagas para ajudante de eletricista, atendente de pedágio e costureira de máquina reta estão disponíveis. Suzano oferece oportunidades para funileiro de automóveis, consultor de vendas e vendedor.
Por meio de cadastro no programa Emprega São Paulo, do governo estadual, é possível ver todas as vagas disponíveis.
Postos de Atendimento ao Trabalhador (PAT) no Alto Tietê
Arujá
Endereço: Rua Professor João Feliciano, 75, Bairro Barbosa
Informações: 4653-4057
Ferraz de Vasconcelos
Endereço: Avenida Américo Trufeli, 60, Conjunto Residencial José C. Moriel
Informações: 4676-7773
Itaquaquecetuba
Endereço: Estrada de Santa Isabel, 1.100, Monte Belo
Informações: 4754-1424
Mogi das Cruzes
Endereço: Avenida Cândido Xavier de Almeida Souza, 117, Centro Cívico
Informações: 4699-1900
Poá
Endereço: Rua 26 de Março, 72, Centro, Poá
Informações: 4639-7854
Santa Isabel
Endereço: Praça Fernando Lopes, n° 32/34 - Centro.
Informações: 4657-4452.
Suzano
Endereço: Rua Washington Luis, 185, Centro
Informações: 4742-7107

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Vestibular 2015 - Faculdade Itaquá

Prova dia 22/11 as 10h00
Bolsas com até 100% de desconto.
Inscreva-se já. Basta acessar o link:http://www.faculdadeitaqua.com.br/vestibular/
Cursos superiores em:
- Pedagogia
- Administração
Mais informações através do telefone (11) 3409-9501 ou pelo WhatsApp: (11) 96420-1835
>> O caminho para seu sucesso passa pela Faculdade Itaquá.
   Serginho da julio
                   Semana da Habitação !!!
   
     Dia 15 de novembro de 2014 no próximo sábado :    Multirao da Habitação com cadastro para a população que necessita de moradia em Itaqua.

  Horarrio: 09:00 hr
 Local: Ginasio de Esportes
End. Rua Santa Rita de Cassia  1551, Vila Japão - Itaquaquecetuba SP.  

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Bolsa Família: revisão cadastral segue até 12 de dezembro


Informações de 580 mil famílias ainda precisam ser atualizadas pelas prefeituras. Só devem comparecer as famílias que foram avisadas no extrato do benefício

Brasília, 5 – 
A revisão cadastral do Bolsa Família termina no dia 12 de dezembro. Apenas os beneficiários que receberam avisos no extrato de pagamento do programa sobre a necessidade de atualização dos dados devem comparecer. 

A atualização cadastral é um dos mecanismos de controle do Bolsa Família . Qualquer alteração – como mudança de endereço ou de renda, localização da escola dos filhos para acompanhamento da frequência escolar ou composição familiar – deve ser comunicada à gestão municipal. E, a cada dois anos, o responsável pelo benefício precisa atualizar ou confirmar seus dados junto à prefeitura, para que continue recebendo o pagamento do programa.

Até outubro, 674,1 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família já haviam atualizado suas informações junto às prefeituras de todo o país. Esse total representa 53,7% do público de 1,2 milhão que deve passar pelo processo de revisão dos dados em 2014. Cerca de 580 mil famílias ainda devem atualizar seus cadastros em todo o país.


051114bf.jpg

Veja aqui: Situação da Revisão Cadastral por município
“Quem não recebeu aviso no extrato não precisa comparecer agora, porque está com o cadastro em ordem”, destaca a secretária adjunta de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Letícia Bartholo.

Revisão Cadastral
 
O que é: atualização do cadastro das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. É um processo obrigatório e de rotina, que ocorre todo ano. As informações devem ser atualizadas ou confirmadas a cada dois anos para que as famílias continuem recebendo seus benefícios.
 
Objetivo: A Revisão Cadastral garante que as informações declaradas pelas famílias no Cadastro Único estejam atualizadas. Com dados de maior qualidade, é possível avaliar se o beneficiário do Bolsa Família ainda atende às condições necessárias para continuar a fazer parte do programa. E, dependendo das mudanças na situação da família - como, por exemplo, alteração de renda, mortes ou nascimentos -, ela pode ter direito a um valor diferente daquele que recebia antes de atualizar o cadastro.
 
Quem deve fazer: famílias com mais de dois anos sem nenhuma atualização no Cadastro Único, tendo como base o final do ano anterior. Elas têm até o dia 12 de dezembro de 2014 para fazer o recadastramento, independentemente do mês em que se apresentaram pela última vez.
 
Como funciona: Anualmente, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) envia às prefeituras a lista das famílias que precisam atualizar os dados naquele ano. As prefeituras, por meio da coordenação local do Bolsa Família, são responsáveis por organizar o processo e garantir quer todas as famílias participem do processo. Para apoiar o trabalho das gestões municipais, o MDS repassa recursos a elas por meio do Índice de Gestão descentralizada (IGD).
 
Como as famílias são informadas: As famílias são convocadas por meio de cartas e informações nos extratos de saque dos benefícios. Muitas prefeituras também fazem convocações locais.
 
Prazo: os responsáveis familiares têm até o dia 12 de dezembro de 2014 para procurar a gestão do Bolsa Família em sua cidade e fazer a atualização dos dados existentes no Cadastro Único. Elas podem comparecer em qualquer data até o prazo final.
 
Documentos necessários:
• Para o responsável pela família (titular do cartão Bolsa Família) – Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Título de Eleitor. Já os responsáveis por famílias indígenas e quilombolas podem apresentar qualquer outro documento de identificação de validade nacional.
• Para as demais pessoas da família – Pelo menos um dos seguintes documentos: Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (Rani), CPF, Carteira de Identidade; Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Título de Eleitor.
• Outros documentos – Além da documentação obrigatória, as famílias podem levar outros documentos que ajudem a melhorar a qualidade das informações do Cadastro, como comprovante de residência, conta de energia elétrica, comprovante de matrícula das crianças e adolescentes na escola e carteia de Trabalho e Previdência Social.
 
Quem não atualizar o cadastro até 12 de dezembro, dentre as famílias convocadas, poderá ter o benefício bloqueado. Se, após 60 dias do bloqueio, ainda não fizer a atualização, o benefício será cancelado.
 
 

    Serginho da Julio

Central de Atendimento do MDS:
0800-707-2003

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Alckmin pede R$ 3,5 bi a Dilma para combater falta d’água em SP

Presidente quer detalhamento de cada obra antes de anunciar contribuição do governo federal

"Precisamos do máximo de recursos que puder", disse Alckmin  Serginho da julio.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pediu, nesta segunda-feira (10), uma ajuda financeira de R$ 3,5 bilhões para a presidente Dilma Rousseff, durante uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília.  
Alckmin se reuniu com a presidente, com o diretor-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), Vicente Andreu, e com as ministras Miriam Belchior (Planejamento) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente) para discutir a seca de São Paulo.

Alckmin apresentou um projeto de oito obras estruturantes, que ficariam prontas nos próximos três anos, para garantir a segurança hídrica do Estado. Segundo ele, o governo de São Paulo espera receber ajuda do governo Federal, por meio de recursos do Tesouro ou por financiamento, para garantir o abastecimento de água para a população.
— Precisamos do máximo de recursos que puder. A parceria [entre o governo Federal e o governo de São Paulo] não é novidade. Acaba a eleição e a população quer soluções concretas e os recursos devem ir para onde há necessidade.
No projeto apresentado pelo governo de São Paulo, estão listadas obras de interligação de rios e represas com o reservatório de Cantareira, construção de estações de produção de água de reúso e escavação de poços artesianos.
A ministra do Meio Ambiente criticou o projeto e avaliou que nenhuma das obras vai resolver o problema emergencial de São Paulo. Segundo ela, as construções que o governo paulista pretende fazer não têm nenhuma relação com a seca que a população enfrenta atualmente.
— Essas obras não dialogam com a crise atual. O governo de São Paulo não pediu nada para obras emergenciais, para solucionar a crise deste momento.
Mais detalhes
Já a ministra do Planejamento chamou atenção para a ausência de obra estruturante, de longo prazo, que solucione de vez o problema da crescente demanda frente à escassez de recursos hídricos.
Miriam Belchior informou que a presidente Dilma sugeriu maior planejamento e pediu um relatório detalhado, da importância de cada obra, para solucionar a crise de água. Segundo a ministra, o ofício apresentado por Alckmin explicava em três linhas cada projeto e a presidente não ficou satisfeita.
Por isso, Dilma marcou uma nova reunião antes de decidir com quanto o governo federal vai contribuir para o projeto. De acordo com Miriam Belchior, até o valor global pode ser repassado.
— Não se discutiu montante de recursos, depende da nossa capacidade e, fundamentalmente, depende da importância das obras a serem realizadas. Se estiverem claras a importância dessas obras para o abastecimento de água da região metropolitana, poderemos até apoiar tudo.
Para facilitar o diálogo, foi criado um grupo de trabalho com ministros e secretários estaduais de São Paulo. Uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-fera (17), para que o governo paulista apresente o projeto de cada obra, com a situação e a importância de cada uma.
Somente depois desse novo encontro, Dilma vai decidir de quanto será a ajuda para o governo paulista. A expectativa é de que os primeiros anúncios comecem a ser feitos na próxima semana, quando a presidente retornar da reunião do G-20, que será realizada na Austrália.
Uma das primeiras medidas deve ser a liberação de R$ 1,8 bilhão para o sistema produtor do rio São Lourenço, que fica a 80 quilômetros de São Paulo. O objetivo é construir uma adutora que vai abastecer o reservatório de Cantareira com 4,8 m³/s de água. No entanto, a obra não faz parte do projeto apresentado por Alckmin.
Situação controlada
Apesar das duras críticas sofridas durante a campanha eleitoral e da crise de abastecimento no Estado, o governador de São Paulo garante que a situação está controlada. De acordo com Alckmin, a população não corre risco de ficar sem água.
— São Paulo enfrenta esta que é a maior seca dos últimos 84 anos, com planejamento, com obra e com uso racional da água. São Paulo não tem racionamento de água, o abastecimento está garantido. Nós estamos tratando são de obras estruturantes, necessárias, não agora no curto prazo, para amanhã, mas para a segurança hídrica da região metropolitana.
                 Serginho da Julio !!

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Em Mogi e região uma nova opção em Empresa, Impacto Uniformes !!

Um novo conceito em uniformes em Mogi das Cruzes com excelentes preços qualidade consulte !!
Os Empresários Sonia Teodoro e Carlos Alberto,fundadores da Impacto Uniformes.. 

Mais uma equipe feliz com a Impacto Unifome !!
                            


Para maiores informações sobre a Empresa fale no fone: 2883-4490 em horário Comercial, seja cliente de uma Empresa de Qualidade cadastre-se !!!

O PT derrota a elite ( E sua imprensa ) pela quarta vez com a força do povo !!!

(Dilma e Lula em Recife. Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)
O PT não é um partido perfeito, longe disso. O PT cometeu erros. Mas, se fosse derrotada hoje, Dilma Rousseff o seria pelos acertos do PT. Não pelos erros. A elite brasileira e a imprensa que a representa odeiam o PT não porque o partido esteve envolvido em denúncias de corrupção ou porque o Brasil “vai mal” economicamente. Eles odeiam o PT porque não concordam com seu projeto para o País. Querem outro, o seu.
A elite brasileira e a imprensa que a representa odeiam, em primeiro lugar, Lula. Não porque Lula despreza as famílias que são donas dos meios de comunicação. É o contrário: Lula despreza as famílias que são donas dos meios de comunicação porque sempre foi maltratado por seus jornais, TVs e revistas, porque foi vítima de seu enorme preconceito de classe. A elite e a imprensa que a representa não suportam que não seja um dos seus que esteja à frente do poder no Brasil.
Dilma achou que podia seduzir a imprensa, atraí-la para seu lado. Doce ilusão. Foi um dos maiores erros do primeiro mandato e espero que corrija no segundo. Dilma, a imprensa jamais a apoiará, simplesmente porque o projeto que você defende é considerado pela elite e pela imprensa que ela representa– arcaico, anacrônico, ultrapassado. Presidenta, ouça o que eu digo: você só teria a mídia a seu favor se rompesse com Lula. Lembre-se das cizânias entre vocês que a imprensa semeou durante os últimos quatro anos. Você vai ver como será a partir de agora: mal foi consagrada sua vitória e já tem gente na mídia falando em impeachment.
Os jornais brasileiros nunca trataram o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que fez um governo pífio, muito aquém do governo Lula em resultados sociais e, inclusive, econômicos, como tratam o ex-operário Lula. A revista Veja, braço armado da oposição no Brasil, usou a palavra “apedeuta” (analfabeto, ignorante) mais de 2 mil vezes para se referir ao ex-presidente em seu site nos últimos anos. Veja fez mais de uma dezena de capas contra Lula a última delas esta semana, em mais uma acusação sem provas.
O filho de Lula é alvo de boatos e notícias falsas desde que a revista Veja o colocou como destaque de uma de suas edições. Repare que nunca foi questionada pela revista, por exemplo, qual a fonte de renda do filho de FHC, Paulo Henrique. A Folha de S.Paulo, por sua vez, teve o desplante de publicar um artigo em que um ex-petista ressentido acusava Lula de nada mais nada menos que tentar estuprar um rapaz. A imprensa estrangeira, que pagou mico e fez mea culpa por ter copiado o terrorismo da mídia nativa em relação aos preparativos da Copa (em vez de praticar jornalismo), precisa saber dessas coisas, mostrar ao mundo que no Brasil a verdadeira oposição ao PT vem da imprensa.
Não foi o PT quem jogou “pobres contra ricos”, “negros contra brancos”. É a imprensa quem tenta jogar pobres e ricos, negros e brancos contra o PT. Não foi Lula quem criou esta divisão no Brasil ou no mundo. Ela sempre existiu e é alimentada pela elite e pela imprensa que a representa. O PT nada mais fez que mostrar que essas diferenças estão aí e estabelecer estratégias para diminui-las. Isto é uma qualidade do PT, mas, para a imprensa, é um defeito. O Brasil não está dividido, ele É dividido. Como disse uma leitora no Facebook: só que um dos lados também passou a ter voz.
Hoje Dilma foi reeleita contra toda a mídia brasileira. Foi reeleita com o voto de gente sofrida, dos brasileiros de todas as regiões que mais precisam da ajuda do governo, e também com os votos de brasileiros que não precisam de ajuda alguma, mas que não votam pensando só em si. Votam pensando em um Brasil mais inclusivo e menos desigual. Votamos no PT porque o projeto do partido é o que mais contempla nossa sede de justiça social. Não nos sentimos representados pelo projeto de País que a imprensa brasileira tenta nos impingir, nos empurrar goela abaixo junto com o candidato da vez.
A responsabilidade do PT e de Dilma é imensa agora. É preciso, como sempre, governar para todos, mas é preciso ter um olhar especial para os desejos dos que tornaram realidade esta reeleição. Vá em frente, Dilma. Vá em frente, PT. Pisem fundo. Seu projeto de Brasil é o que queremos. Não o da imprensa.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mogi das Cruzes - Projeto de musicalização nas escolas municipais atende mais de 5 mil alunos

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mogi das Cruzes - Projeto de musicalização nas escolas municipais atende mais de 5 mil alunos

Projeto de musicalização nas escolas municipais atende mais de 5 mil alunosA implantação da lei federal nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, fez com que o aprendizado musical para jovens e crianças passasse a ser prioridade nas redes educacionais de todos os municípios brasileiros. 

Em Mogi das Cruzes, este processo já havia sido iniciado há muito tempo, começando pela adoção, em 1996, do projeto “Pra Ver a Banda Passar” no antigo Centro de Atenção Integral à Criança – CAIC, hoje CEMPRE Benedito Ferreira Lopes.

De lá para cá, o salto foi enorme. E duas importantes passagens, no ano de 2002, contribuíram para esse avanço.


 Uma delas aconteceu na Escola Municipal Mário Portes, em Jundiapeba. A unidade de ensino, que já integrava o “Pra Ver a Banda Passar”, criou no referido ano o projeto “Música: Formação, Expressão e Emoção”, com a proposta de uma banda sinfônica, para amadurecer a estrutura anterior, por meio de um trabalho diferenciado. Com o projeto, os alunos começaram a tocar instrumentos sinfônicos, ler partituras, e a iniciativa foi se ampliando em larga escala.

Também em 2002, a rede municipal de ensino passou a receber o projeto “Tocando e Cantando...”, com o objetivo de proporcionar o aprendizado em música aos professores da educação básica, e, ao mesmo tempo, oferecer uma formação pedagógica aos profissionais da música que desejavam atuar na educação. O interesse despertado foi grande e a iniciativa se expandiu rapidamente, chegando a atender, no ano de 2010, 33 escolas da rede municipal de ensino.

As bases, portanto, já estavam lançadas. E o processo ganhou a envergadura que tem hoje em dia com o lançamento, em setembro de 2011, do atual projeto “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola”. A iniciativa absorveu as boas experiências de projetos passados e deu um passo adiante, com a criação de núcleos de ensino musical em mais escolas municipais.

“Reconhecendo o sucesso alcançado pela EM Mário Portes, a Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Educação, passou a levar o ensino musical nos mesmos moldes para outras escolas da rede. Além do que já tínhamos, muitos dos alunos do projeto passaram a ingressar como monitores, o que representou uma oportunidade profissional aos jovens mais destacados”, enfatiza o diretor musical projeto “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola”, que também é diretor artístico e regente titular da Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes, maestro Daniel Bordignon.

O “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola” atende, atualmente, 5.871 alunos da rede, distribuídos por oito escolas que funcionam como núcleos de ensino musical. Esta marca foi atingida graças a um importante acréscimo no projeto, no segundo semestre de 2013. Além do ensino sinfônico, a musicalização infantil passou a ser introduzida na grade disciplinar das escolas municipais. Assim, as equipes escolares passaram a utilizar práticas lúdicas de apreciação e produção musical como ferramenta pedagógica. Isto é, dentro da sala de aula.

“O ensino da musicalização é o processo de construção do conhecimento musical, cujo principal objetivo é despertar e desenvolver o gosto pela música, estimulando e contribuindo para a formação global do ser humano. A musicalização é composta de um conjunto de atividades lúdicas de produção e apreciação musical, que visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento da percepção auditiva, da imaginação, coordenação motora, memorização, da socialização, expressividade, percepção e criatividade”, explica o maestro.

Desta forma, o projeto passou a se sustentar nesses três pilares – o ensino da musicalização, a iniciação musical em prática de grupo sinfônico e a formação musical de educadores da rede municipal. E o primeiro resultado desse trabalho foi a criação da Banda Sinfoniquinha de Mogi das Cruzes, que é a versão infantil da Banda Sinfônica da cidade. O grupo é formado por alunos dos oito núcleos de ensino sinfônico e, nela, os alunos têm a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e técnicas musicais, além de interagir com crianças de outras escolas, o que promove a interação e a socialização.

O mais maduro e expressivo resultado desse projeto, contudo, veio em 2011, com a criação da Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes. O grupo é formado por alunos-músicos em estágio avançado e vem sendo sucesso absoluto de público e crítica por onde passa. Muitos dos músicos que integram a banda, inclusive, já receberam a oportunidade de ensinar e dar continuidade em seus estudos e conservatórios e universidades de música. 
 Projeto de musicalização nas escolas municipais atende mais de 5 mil alunos

“A Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes conta com alunos, monitores e coordenadores do projeto e é resultado de todo esse projeto de formação musical em nossa cidade. O grupo trabalha essencialmente o repertório sinfônico original para sopros sinfônicos de compositores da geração contemporânea, sem se esquecer dos grandes nomes da história da música mundial da geração clássica. Também exerce um trabalho muito forte no estilo popular, respeitando nossos compositores”, completa o maestro.

Entre os dias 24 de novembro e 12 de dezembro deste ano, toda a população poderá conferir de perto os frutos do programa “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola”, com o ciclo de apresentações das Sinfoniquinhas e também dois concertos especiais, sendo um da Banda Sinfônica de Mogi das Cruzes. Para 2015, como revela o maestro, o plano é expandir ainda mais. O projeto deve ganhar outros cinco núcleos, oferecendo, assim, mais 3.319 vagas para o ensino de musicalização e 922 vagas para o ensino sinfônico.

Veja a programação de apresentações das sinfoniquinhas

Escola nas Varinhas é modelo de iniciação musical

Os reflexos do ensino da musicalização em sala de aula podem ser vistos e sentidos de perto na Escola Municipal Wanda de Almeida Trandafilov, que é um dos núcleos do projeto “Pequenos Músicos...Primeiros Acordes na Escola”. Na unidade, que está situada no Parque das Varinhas, 140 alunos têm, todas as quintas-feiras, a oportunidade de assimilar conteúdos básicos de uma forma descontraída e interativa, com as aulas de musicalização.

O professor também se envolve na atividade, que tem como base o uso de várias técnicas e aparatos, tais como brincadeiras de roda, trabalhos com parlendas, cantigas tradicionais e canções populares, danças, experimentações de improvisação e composição, criação de arranjos com instrumentos não sinfônicos, além de iniciação à flauta doce.

A primeira etapa, trabalhada de janeiro a julho deste ano, foi o reconhecimento de sons. Já no segundo semestre, esta noção de sonorização passou a ser aplicada de forma interdisciplinar. Nesta escola, por exemplo, as turmas escolheram, por votação, a história que desejam contar. Professores e alunos trabalharam juntos para resumi-las e o próximo passo foi adaptar utensílios que a escola já possuía para que se tornassem instrumentos sonoros e pudessem ser utilizados na contação da história.

O educador da unidade, Aguinaldo Henrique Pires, explica que esta segunda etapa vem gerando resultados impressionantes. “Não é só a musicalização. Este trabalho envolve concentração, percepção, conceitos de democracia. E muitos, quando manifestam o interesse de partir para o estudo sinfônico, que é outro estágio do projeto, já chegam lá com uma bagagem”, destaca.

Entusiasmada com os resultados, a equipe da escola municipal gravou, editou e publicou recentemente no site Youtube um vídeo, em que alunos e professores se apropriam de todos os espaços da escola para demonstrar publicamente como é o ensino da musicalização.

A diretora da unidade, Sandra Helena dos Santos, corrobora o fato de que a musicalização auxilia os alunos a obterem um melhor desempenho escolar. “Ajuda na questão da diminuição da evasão escolar, porque as crianças adoram e fazem questão de participar. Percebemos que a aula de música contribui também para melhorar a concentração e a capacidade de assimilação de conteúdos, além de gerar uma maior integração entre as turmas”, destaca. (LMS)